A suspensão às restrições à circulação de veículos de carga na cidade do Rio de Janeiro foi prorrogada por mais 30 dias. O decreto nº 44635, assinado no dia 13/06 pelo prefeito Marcello Crivella amplia a validade dessa medida para até 13 de julho.
“O objetivo é minimizar os impactos da greve dos caminhoneiros para a população, tais como evitar o desabastecimento de produtos e gêneros de primeira necessidade”, explica Isaque Ouverney, analista de Estudos Econômicos da Federação.
O pleito para o prolongamento da vigência da suspensão foi apresentado em reunião na Prefeitura em 13 de junho. Além do Sistema FIRJAN, o encontro contou com a presença de representantes da Associação dos Atacadistas e Distribuidores do Estado do Rio de Janeiro (Aderj), do Sindicato de Bares e Restaurantes do Município do Rio de Janeiro (SindRio), da Associação de Supermercados do Estado do Rio de Janeiro (Asserj), da Associação Comercial de Produtores e Usuários da CEASA-RJ (Acegri), da Fecomércio RJ e com apoio do vereador Daniel Martins (PDT).
A reunião definiu também a criação de um grupo técnico de trabalho entre a Companhia de Engenharia de Tráfego do Rio de Janeiro (CET-Rio) e as instituições do setor para estudo e revisão das regras vigentes. A iniciativa também era uma demanda da Federação.
Prejuízos
A paralisação dos caminhoneiros causou perda de 77 milhões no PIB da indústria no estado do Rio somente nos cinco primeiros dias de greve, segundo levantamento do Sistema FIRJAN. De 318 indústrias analisadas, nove em cada dez foram afetadas pela greve, com a produção reduzida ou interrompida em quase 60% das fábricas. Os setores Minerais Não Metálicos e Moda foram os mais prejudicados, seguidos por Alimentos e Bebidas e Metalmecânico, sendo atraso ou falta de insumos e dificuldade para distribuição das mercadorias os principais problemas.
Fonte: Sistema FIRJAN